quarta-feira, 11 de junho de 2008

1968.... um sonho nunca acaba






Ano de revoluções, protestos, mudanças, luta armada, etc. Mas será que tudo isso foi em vão? O sonho acabou?


Foi um ano em que seus excessos marcaram a humanidade. Mesmo com alguns ideais não realizados, conseguiu mudar para sempre a maneira como encaramos a vida.


1968 revolucionou o cenário artístico. A maioria das músicas, mesmo com a censura da ditadura militar, tinham um viés social e político, e criticavam a situação vigente do país. Artistas como Caetano Veloso, Geraldo Vandré, Chico Buarque, dentre outros, marcaram época nos festivais de MPB.


As mulheres, os negros e os homossexuais, lutaram para ter direitos garantidos. As mulheres queriam deixar o estereótipo da "dona de casa" e passar a ser iguais aos homens. Os negros lutaram para o fim do racismo e direitos iguais aos dos brancos. Os homossexuais queriam o fim do preconceito para com eles.


Foi o ano do sexo sem culpa, com o auge da pílula anticoncepcional, no entanto, as DSTs também tiveram seu auge sem o uso da camisinha. O ano da minissaia, da livre experimentação de drogas, de torturas, exílio e ditadura militar. Um ano de paralelos entre acontecimentos bons e ruins.


Até hoje, ninguém soube explicar os motivos para tais mudanças e movimentos de 1968; a indignação com alguns valores vigentes, talvez, seja um motivo, no entanto, a luta pelos direitos do cidadão foi a maior causa.


Há pessoas que acreditam que o Brasil seria bem melhor sem 1968, mas sem ele, talvez, não haveiram mulheres trabalhando, lutando por um espaço; sexo sem culpa; a extinção do racismo, dentre outras situações. Em suma, o que seria de 2008 sem 1969? É preciso viver bem o presente, mas para isso, é necessário viver MUITO bem o passado, para que este, reflita no futuro, pois, um sonho nunca acaba.


Por: Camila Lima

2 comentários:

Anônimo disse...

Ei Camilinha!
Seu texto ficou mt bom, com aprovação total da prof.Parabens!

Nosso blog ficou show!!!

bjinhoss

Unknown disse...

Camila gostei muito da alusão que você fez à perseguição aos negros, homossexuais, artistas e às mulheres.

Parabéns!